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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"TODA hONRA SEJA DADA AO SENHOR"


                O lovor que Liberta

A palavra do Senhor nos convida a louvá-Lo e adorá-Lo. Como podemos ver em Salmos 117 "Louvai ao Senhor todas as nações, exaltai-o todos os povos. Porque a sua benignidade é grande para conosco, e a verdade do Senhor dura para sempre. Louvai ao Senhor." Mas não devemos simplesmente cantar, entoar lindos hinos com o único propósito de mostrar uma voz bela, ou de mostrar que capazes somos de tocar um instrumento ou liderar um abençoado ministério de louvor. Nosso único propósito deve ser de adorar ao Único digno de honra, de glória e adoração: O Santo dos santos! E quando o adoramos como verdadeiros adoradores, o Senhor opera através de nossas vidas.

Na palavra de Deus temos muitos exemplos de homens de Deus que impactavam muitos a sua volta com um louvor libertador. Em I Samuel 16:23 lemos a seguinte passagem: "E quando o espírito maligno da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a HARPA, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele." Davi foi um homem que cometeu pecados contra Deus – assim como nós - mas foi o único em toda a Bíblia que foi considerado o homem segundo o coração de Deus (Atos 13:22).

Nessa passagem no livro do profeta Samuel mostra-nos algo que nos dias de hoje é difícil – não impossível – de encontrarmos: músicos comprometidos com a obra de Deus, preocupados em entregar a Ele sua adoração e não a outrem. Infelizmente, em muitas situações presenciamos o contrário.

No Novo Testamento, no livro de Atos, temos um outro exemplo: Paulo e Silas na prisão (Atos 16:24). Um acontecimento pra lá de sobrenatural e que conhecemos bem. Nossos irmãos foram presos injustamente e açoitados de forma desumana (vs 23). Estavam presos, mas não derrotados. A palavra de Deus nos mostra que por volta da meia noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus (vc 25). Enquanto eles adoravam os presos os escutavam, mas o carcereiro não, porque dormia. É justamente aqui que desejo refletir com meus amados irmãos. Sabemos o que acontece depois que os servos de Deus oraram e cantaram: sobreveio um terremoto que abalou os alicerces da prisão, abriram-se as portas e foram soltos os grilhões de todos. Os presos fugiram restando apenas Paulo e Silas. Ao acordar e ver o que sucedera, o carcereiro intentou acabar com sua própria vida, mas foi impedido pelos homens de Deus.

Durante o tempo em que estavam orando e cantando, os presos ouviam, mas na primeira oportunidade, fugiram. É assim em nossas igrejas, temos os presos e os carcereiros. Há em nosso meio vidas presas ao pecado que vão periodicamente as igrejas, ouvem lindos hinos, mas não tem um encontro verdadeiro com Deus e mesmo presenciando milagres, fogem, não se dando a oportunidade de conhecer o amor de Deus; não vemos nenhum outro relato nas escrituras sobre estes presos. E os "carcereiros" de nossas igrejas? Os que dormem? Quantos de nós não sofremos dia a dia por amor a Cristo? E não se escandalizem, os carcereiros que aqui me refiro nas igrejas são nossos irmãos dorminhocos. Quantos de nós não conhecem ou conheceram pessoas que não contribuem muito para a obra de Deus e criticam aqueles que trabalham? Muitas das vezes, somo açoitados, humilhados e vendidos diariamente por alguns de nossos irmãos e isso muitas das vezes ofusca nossa visão para a necessidade que estas vidas tem. Quando ministramos louvor, entregamos a Deus e pedimos que corações sejam alcançados, principalmente de vidas que não conhecem esse amor. Sem querer erramos quando acreditamos que os irmãos que nos açoitam não precisam de um encontro verdadeiro com Deus, pois estamos chateados demais com determinadas situações.

Mas é daí que um verdadeiro louvor libertador deve agir. Nosso louvor tem poder quando temos um propósito verdadeiro, quando renunciamos a nós e nos prostramos diante do Senhor com um coração quebrantado e contrito. Paulo e Silas não apenas agradou a Deus com seu louvor como também levaram salvação àquele carcereiro. Eles podiam até ter pensado: "ele não estava dormindo enquanto cantávamos? Não os ajudou a nos açoitar? Deixa ele ai..." Mas não, eles puderam ver além da situação e viram que aquele carcereiro tinha a necessidade de conhecer a salvação. A conduta destes homens de Deus teve um peso enorme. Imagine se eles tivessem fugido quando surgiu tal oportunidade? Alem de ministros eles eram servos, e servos obediente ao Pai.

O que devemos entender é que um louvor libertador não é apenas o ato de cantar ou de fazer com que pessoas chorem de emoção. E um conjunto de atitudes. Temos que abrir nossos olhos espirituais e enxergar os que estão adormecidos na igreja, muitos desses nos maltratam e nos açoitam dia a dia. Nosso louvor deve alcançar a todos, tantos os aprisionados como os que dormem. Temos tantos exemplos de louvores libertador nas escrituras, sigamos e façamos a diferença como Paulo e Silas num todo, nós somos as ferramentas que Deus quer usar para mostrar a diferença, para declarar sua palavra. Ofereçamos a Deus um louvor sem mácula e totalmente sincero, com propósito e atitudes. O próprio apóstolo Paulo escreveu na Segunda Epístola aos Coríntios no capitulo 4 e versículo 7: "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a EXCELÊNCIA do poder SEJA de Deus, e não da nossa parte."

Nós que estamos envolvidos direta ou indiretamente com o louvor em nossa igreja local, estamos dispostos a fazer a vontade do Pai mesmo que isso signifique a renúncia das nossas? Se sua resposta for sim, então você está preparado para ser a ferramenta que Deus usará para impactar vidas com um louvor libertador!

Que Deus nos abençoe


                         Eliana Andrade

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